sexta-feira, 11 de julho de 2014

SELEÇÃO DO INDIVIDUALISMO

FIFA - Federação Internacional do Futebol e Atletismo, o império mundial, um poder absoluto no futebol, na economia e nas finanças, uma força que domina os continentes cujos benefícios é a fortaleza da supremacia econômica. A delegação da FIFA quando visita o Brasil, o Ministério do Esporte teme e procura obedecer todas as exigências solicitadas e recorrem para o apoio da supremacia do país e toda a Segurança Pública, desde a guarda civil até as Forças Armadas. O povo sem os respaldos  que lhe são constituídos pela lei, perdem a Segurança Pública, liquida com a saúde, trituram a educação e cultura e outros segmentos essenciais da nação ficam relegados a planos inferiores em frente ao grande picadeiro cujo palhaço é o próprio povo.

Fortunas imensuráveis são gastas e a ignorância do povo não abre a mente para os fatos e acontecimentos de ordem social que já estão acontecendo.

Por outro lado, grande parte da imprensa badalando um evento que gera milhões para poucos e miséria para muitos. Endeusando e fazendo fama para poucas histórias que fortalecem o esporte da nação brasileira. A CBF, uma aliada da FIFA, cheia de caciques se fazendo de comissão técnica, nada tem a adicionar. Que tecnologia tem o futebol? Ele é um esporte que depende de equipe, harmonia e garra patriótica. Não é um esporte de individualismo, e sim, a força conjunta de 11 jogadores que somam suas forças dentro do campo em busca do objetivo maior (gol). 

O Brasil tem jogadores do Oiapoque ao Chui, mas os que tem garra e vontade não são apadrinhados de comissões técnicas porque geram poucas cifras. No Brasil existem mais de 15 mil clubes e pequenas agremiações, reunindo mais de um milhão de jogadores, ligados a entidades em todos os estados. 

O técnico Luiz Felipe Scolari desconhece a potencialidade e a avaliação das agremiações brasileiras, é mais um ditador que um técnico, com toda a sua comissão técnica de caciques que nada têm a oferecer. 

O luxo, o poder e as mordomias dessa Seleção parece mais com um reinado. Os melhores aviões, os melhores hotéis, os melhores restaurantes, os melhores transportes, as melhores mordomias, só comparadas aos grandes chefes de Estado, cujas seguranças não se pode comparar com as da Seleção. Uma Seleção composta de individualistas e que nada fizeram em comparações com outras Seleções, inclusive deixando à margem outros profissionais de grandes valores mundialmente conhecidos. Uma seleção que só pensa em dinheiro. 

A derrota da Seleção para a Alemanha não é para desculpas, nem tampouco motivo de choro, é, acima de tudo, uma falta de vergonha esportiva. 

Não poderia deixar de registrar os escritores como Coelho Neto, Afrânio Peixoto, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Antônio Alcantâra Machado e Gilberto Amado que naquela época ocupavam-se do assunto em artigos, discursos, conferências, crônicas e no que foram as mais remotas produções no terreno da ficção. O futebol torna-se motivo de polêmica entre intelectuais surge o livro contra a sua prática; Funda-se uma liga para combatê-la. 

Superado essa fase, o interesse se acentua na década de 1930 notadamente após a implantação do profissionalismo. E o Brasil de 1914 a 1968 em 343 partidas de futebol, venceu 214, empatou 55 e teve 74 derrotas. Naquela época não existia a mordomia que esses individualistas da Seleção acabaram de provar na derrota da Alemanha.

Futebol é uma reunião de lazer, de força, de esporte, de dinâmica, de disciplina e, acima de tudo, de patriotismo. A Copa do Mundo é a confraternização dos continentes e não uma guerra de gladiadores.

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