sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEMANA DA ESPERANÇA

O nosso caminho aqui pela Terra é semelhante à caminhada da dor, de lágrimas, de humilhação, de injustiças e de maldade. Todos nós vivemos e andamos curvados ao peso das preocupações, dentro da insegurança do sistema em que vivemos. Os nossos corações pesam carregados de dor, de angústia, de sofrimentos, pelas incompreensões, pelas injustiças, pelas crueldades, impiedades e maldades dos nossos irmãos, da sociedade em que vivemos, marcada pelo consumismo, pelo poder, pela vaidade e preconceitos individuais. Antigamente não se media esforços, nem sacrifícios espontâneos, para ajudar a salvar os outros a fim de promover condições mais humanas e dignas da sociedade. Na imensidão da jornada humana, quantas pessoas sofrem nos seus sentimentos de dor, nas suas doenças, nas suas preocupações sociais e humanas, a solidão do abandono de amigos ou de parentes,  isto sem falar daqueles que nos governam. O nosso sofrimento é aliviado quando recebemos o valor da amizade de quem nos visita, que traz a solidariedade do seu afeto, o conforto da sua compreensão e da sua bondade. Por força do domínio da violência, cria-se o isolamento social em que vivem as famílias. Antigamente, existia aquele relacionamento humano, aquela troca de visitas, aqueles encontros tão interessantes, tão familiar e social. Encontro de paz, de informação e de bem-estar. A solidão, o recolhimento de quem sofre é humanamente o maior tormento da nossa existência. Quando recebemos uma visita amiga, nas horas cruciais do sofrimento, é lenitivo que atenua e ameniza a amargura das nossas dores. A idade contemporânea mutila a nossa personalidade, por isso, precisamos de convivência, de relações humanas e sociais. Hoje, somos uma máquina que diariamente acumula, nos seus nervos, amarguras e preocupações. A sociedade está em ritmo de convulsão e de explosão, pois sob o peso das tarefas e obrigações a cumprir, compromissos a realizar, além dos pavores dos problemas econômicos, de habitação, de saúde, de falta de segurança pública. Os feriados cívicos, históricos e dias santificados servem de repouso e de lazer, menos de comemorações. O cansaço do consumismo atormenta a mente humana e o próprio lazer só decanta a insegurança que vivemos e logo, tudo volta. Que Jesus Cristo fortaleça os caminhos da humanidade iluminando nossas vidas. É a esperança de tudo: Jesus Cristo. "Gloria in excelsis DEO, et in terra pax hominibus bonae voluntatis".

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